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Friday, November 9, 2012
Tuesday, October 2, 2012
O Problema da TSU em Portugal
Ora, como todos sabemos o governo recuou na medida que aumentava a contribuição da TSU por parte dos trabalhadores e diminuía a contribuição dos empregadores.
Depois veio o Sr. António Borges dizer que os empresários que recusaram esta medida são ignorantes.
De um ponto vista económico a media faz sentido, mas não iria tão longe em chamar ignorantes. Chamá-los-ia de egoistas, e porquê?
Porque a larga maioria dos que constaram a medida dependem do mercado interno para enriquecer.
Mas para que o país consiga produzir riqueza "real" torna-se necessário minguar o mercado interno de modo a reduzir as importações e aumentar as exportações.
Só existe uma maneira de aumentar as exportações e é em tornar Portugal mais competitivo. Para que Portugal seja mais competitivo é necessário aumentar a produtividade e para aumentar a produtividade tem que se reduzir os preços dos produtos exportados através da redução dos custos de produção.
Para se conseguir reduzir os custos de produção ou diminui-se o custo com a mão-de-obra, e outros factores de produção, ou altera-se a tecnologia. Como a banca não anda a emprestar dinheiro, mudar de tecnologia torna-se muito difícil, sobrando assim os custos com a mão-de-obra e outros factores de produção.
Com a redução da TSU poderia-se consegui isso, se os empresários que dependem do mercado interno não fossem egoístas. Senão vejamos.
Como a mão-de-obra ficava mais barata, alguma matéria prima reduziria de preço, os custo com a energia (Combustíveis e electricidade) teria espaço para reduzir de preço, as portagens também, os serviços, custos de transporte, etc., o que implicaria uma redução nos custos de produção.
Além disso, o governo teria mais margem de manobra na renegociação das parcerias publico-privadas e, havendo uma redução generalizada dos preços, poderia reduzir os custos em material, poupando assim algum dinheiro que poderia servir para outros fins.
Mas o senão seria uma quebra no consumo interno a curto prazo que poderia levar ao aumento do desemprego. Mas temos que ver que a longo prazo a economia iria a começar a crescer e, com isso, o emprego diminuir.
Como Portugal tem o Euro não é possível recorrer à desvalorização da moeda. Regressando ao escudo e desvalorizando este, teria a vantagem de aumentar a produção interna e de tornar as importações mais caras, importando assim menos, mas teria a desvantagem de a divida aumentar ainda mais e de ser caro regressar escudo.
Resumindo, Portugal necessita de aumentar as exportações e de diminuir as importações. Para fazer isso tem que diminuir o poder de compra dos portugueses e diminuir os custos de produção, e conseguiria fazer isso com a TSU.
A maioria das outras propostas serviriam apenas para adiar o problema ou e como já dizia o outro:
"Politica é a arte de adiar a resolução dos problemas até que estes deixem de ser um problema"
e o problema de Portugal é importar mais do que exporta.
Depois veio o Sr. António Borges dizer que os empresários que recusaram esta medida são ignorantes.
De um ponto vista económico a media faz sentido, mas não iria tão longe em chamar ignorantes. Chamá-los-ia de egoistas, e porquê?
Porque a larga maioria dos que constaram a medida dependem do mercado interno para enriquecer.
Mas para que o país consiga produzir riqueza "real" torna-se necessário minguar o mercado interno de modo a reduzir as importações e aumentar as exportações.
Só existe uma maneira de aumentar as exportações e é em tornar Portugal mais competitivo. Para que Portugal seja mais competitivo é necessário aumentar a produtividade e para aumentar a produtividade tem que se reduzir os preços dos produtos exportados através da redução dos custos de produção.
Para se conseguir reduzir os custos de produção ou diminui-se o custo com a mão-de-obra, e outros factores de produção, ou altera-se a tecnologia. Como a banca não anda a emprestar dinheiro, mudar de tecnologia torna-se muito difícil, sobrando assim os custos com a mão-de-obra e outros factores de produção.
Com a redução da TSU poderia-se consegui isso, se os empresários que dependem do mercado interno não fossem egoístas. Senão vejamos.
Como a mão-de-obra ficava mais barata, alguma matéria prima reduziria de preço, os custo com a energia (Combustíveis e electricidade) teria espaço para reduzir de preço, as portagens também, os serviços, custos de transporte, etc., o que implicaria uma redução nos custos de produção.
Além disso, o governo teria mais margem de manobra na renegociação das parcerias publico-privadas e, havendo uma redução generalizada dos preços, poderia reduzir os custos em material, poupando assim algum dinheiro que poderia servir para outros fins.
Mas o senão seria uma quebra no consumo interno a curto prazo que poderia levar ao aumento do desemprego. Mas temos que ver que a longo prazo a economia iria a começar a crescer e, com isso, o emprego diminuir.
Como Portugal tem o Euro não é possível recorrer à desvalorização da moeda. Regressando ao escudo e desvalorizando este, teria a vantagem de aumentar a produção interna e de tornar as importações mais caras, importando assim menos, mas teria a desvantagem de a divida aumentar ainda mais e de ser caro regressar escudo.
Resumindo, Portugal necessita de aumentar as exportações e de diminuir as importações. Para fazer isso tem que diminuir o poder de compra dos portugueses e diminuir os custos de produção, e conseguiria fazer isso com a TSU.
A maioria das outras propostas serviriam apenas para adiar o problema ou e como já dizia o outro:
"Politica é a arte de adiar a resolução dos problemas até que estes deixem de ser um problema"
e o problema de Portugal é importar mais do que exporta.
Tuesday, July 31, 2012
Fuga ao IVA
Hoje em dia o que está a dar é fugir ao IVA.
Nos produtos consumíveis, para evitar essa fuga, se calhar era preferível que IVA fosse cobrado na produção em vez de ser cobrado na venda ao consumidor final. Para os casos de produtos importados, seria cobrado ao mesmo tempo que as taxas aduaneiras ou então aquando da revenda por parte do importador.
Desta maneira evitaria-se o problema das compras de baixo valor visto os fornecedores já serem obrigado a passar factura e a esses os clientes exigem factura.
No caso dos serviços o IVA manteria-se como está
Nos produtos consumíveis, para evitar essa fuga, se calhar era preferível que IVA fosse cobrado na produção em vez de ser cobrado na venda ao consumidor final. Para os casos de produtos importados, seria cobrado ao mesmo tempo que as taxas aduaneiras ou então aquando da revenda por parte do importador.
Desta maneira evitaria-se o problema das compras de baixo valor visto os fornecedores já serem obrigado a passar factura e a esses os clientes exigem factura.
No caso dos serviços o IVA manteria-se como está
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